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Archive for the ‘Química Orgânica’ Category

Epidermodisplasia Verruciforme – The Treeman

Janeiro 24, 2011 Deixe um comentário

rootman1 Conheça o bizarro homem árvore

Dede, um pescador da Indonésia com 37 anos tem o corpo coberto de uma espessa camada bizarra de “raízes” que crescem ao long da epiderme!

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Tudo começou quando Dede se cortou no joelho durante a adolescência. Um pequeno ponto protuberante surgiu ao redor da ferida e dias depois eram vários. Os dias passaram, tornaram-se anos e os pontos continuaram a crescer e a alastrar até atingir o estado que podemos presenciar nestas fotografias e vídeo.

izarro Conheça o bizarro homem árvore

A esperança para Dede surgiu quando um dermatologista americano o viu num documentário do Discovery Channel – “The Treeman”.

O médico interessou-se pelo caso e voou para Jacarta. Após o diagnóstico deste caso bizarro, o médico descobriu de que deformação padecia, propondo uma terapêutica baseada em vitamina A, composto orgânico em deficiência no seu organismo.

O Dermatologista testou amostras numa biópsia feita com amostras do tecido sanguíneo de Dede. O Dr Anthony Gaspari concluiu que o “Treeman” era na verdade um caso gravíssimo de Epidermodisplasia Verruciforme, uma doença viral  do papiloma humano gerador de verrugas e causador de sofrimento. Ainda há quem não aceita esta causa e que aponte este caso como uma doença cancerígena da epiderme humana.

Mas o caso de Dede era extremo: porque além do virus do papiloma humano, tinha uma raro erro no processamento do código genético humano que impede o sistema imunitário de combater as verrugas.

O Dr. Gaspary acredita que Dede nunca será uma pessoa normal, dada a gravidade do seu caso, mas que com o avanço da terapêutica talvez dentro de alguns anos volte a usar novamente as mãos para tarefas básicas do quotidiano.

O que só vem provar a imperfeição do código genético humano, qualquer falha de processamento pode dar azo a um ser, qui çá, complementa diferente!

Sex life of a Bacteria

Dezembro 10, 2010 Deixe um comentário

The pressures to evolve antibiotic resistance and other new abilities in response to a changing environment, force bacteria to “steal” genetic information from other better-adapted types of bacteria through the bacterial equivalent of sex, known as horizontal gene transfer. This lets the bacteria evolve the networks of chemical reactions that enable them to do new things, such as defend themselves against antibiotics or antibacterial sprays.

Now, working with the E.coli bacterium, researchers from the University of Bath have conducted a systematic study of how bacteria change their ‘metabolic networks’. The study, appearing in Nature Genetics, pieces together the history of new metabolic genes acquired by E.coli over the last several hundred million years.

The researchers estimate that approximately 25 of E.coli’s roughly 900 metabolic genes have been added into its network through horizontal gene transfer in the last 100 million years. This compares to just one addition by the most common source of new genes in animals. Why did E.Coli need all these new genes? To find out, the researchers cross examined dozens of E.coli’s closest bacterial relatives to see which genes were most commonly exchanged between them. This would bring to light the genes that have contributed the most to the evolution of metabolic networks across bacteria.

By and large, it was found that most of these genes helped bacteria cope with specific environments and challenges. Almost exclusively, the new genes were needed for new functions, not to make the bacteria better at what they were already doing. “Metabolic networks are systems of interacting proteins, which perform the chemistry with which a bacterium builds its own components,” said University of Bath researcher, Martin Lercher. “Bacteria often acquire new genes by direct transfer from other types of bacteria; in a way, that’s the bacterial world’s sex, and it plays a crucial role in how pathogenic bacteria acquire resistance to antibiotics.”

Lercher said the study was the first to examine the mechanism that allows complete metabolic networks to change over evolutionary time. “We found that bacteria use new genes not to improve their performance in the environments they already know, but to adapt to new or changing environments; and accordingly, genetic changes happen at their interface with the environment. In this way, bacteria are just as lazy as humans: why invent the wheel twice if someone else has already found a solution to your problem?”

Actimel da Danone

Tenho pena e lamento que existam certos temas tabus por motivos meramente económicos.

As Multinacionais do sector Alimentar aproveitam-se do poder que os media têm sobre as pessoas para publicitar a compra e consumo de determinados produtos, incentivando a ingestão de substâncias que não são tão benéficas ao nosso metabolismo como vem na Televisão. Realmente mesmo estando em pleno séc. XXI, século da globalização da informação, do fácil acesso à informação e da informação imediata 24h por dia, em que todos os produtos, bens e serviços são controlados, fiscalizados, regulados e rotulados com mini-relatórios exclusivamente informativos desde a concepção à comercialização. Como ia a dizer, mesmo num século em que o Mundo tem estas característica é inconcebível que ainda hajam consumidores que desconheçam as complicações que podem arranjar caso ingiram certo tipo de substâncias de produtos fortemente publicitados na Televisão.

Convém estarmos atentos, informados e avisados de que há interesses económicos que põem e dispõem das nossas vidas a seu belo prazer e não param de nos surpreender com as suas artimanhas! O Actimel, a marca de produtos lácteos probióticos da Danone, é um deles.

O ACTIMEL fornece ao nosso organismo uma bactéria chamada Lactobacillus Casei Imunitass. Esta bactéria é gerada normalmente por 98% dos organismos, mas quando é administrada externamente por um período prolongado, o nosso corpo deixa de a fabricar e ‘esquece- se’ que deve fazê-lo e como fazê-lo, ficando a saúde do nosso sistema imunitário dependente da administração desta bactéria por via oral ou linfática. Este risco ainda é maior caso os consumidores deste produto sejam menores de 14 anos.

Na realidade, este produto alimentar outrora foi um medicamento cuja produção nunca esteve próximo de se tornar rentável, por existir um universo muito reduzido de pessoas com deficiente produção desta bactéria e por isso poucos são aqueles que nascem com esta anomalia. Como os custos de produção não eram cobertos pelas vendas, a Companhia Farmacêutica detentora da patente deste medicamento vendeu-a a uma conhecida Empresa do sector alimentar. O problema desta transacção do medicamento para alimento “massificado” é que transformou uma anomalia exclusivamente inata a inata e adquirida.

Como o número de casos de sistemas imunitários debilitados têm aumentado consideravelmente nos últimos dez anos, a Secretária Estado da Saúde Espanhola obrigou a ACTIMEL a indicar na sua publicidade que o produto não deveria nem podia ser consumido por um período de tempo prolongado. E cumpriram, no entanto de uma forma tão subtil que nenhum consumidor o percebe ( p.ex. ‘desafio actimel: tome durante 14 dias’).

Se uma mãe decidir completar a sua dieta com ACTIMEL, não recebe nenhum aviso sobre a sua inconveniência e não vê que pode estar a causar um dano importante ao futuro dos seus filhos e ao seu devido às manipulações publicitarias da Multinacional DANONE, cuja sua única preocupação é o incremento dos seus benefícios e lucros sem se importar com a saúde dos seus consumidores.

O que vem sustentar ainda mais a teoria que toda a excessiva e exagerada informação apregoada em publicidade pretende provocar precisamente efeitos contrários aos apregoados nos anúncios.